Continuação Rapunzel

Quando os diretores Nathan Greno e Byron Howard (de "Bolt") escolheram, a 14 anos atrás, animar esse conto dos Irmãos Grimm, perceberam que era uma história pouco conhecida e decidiram seguir as instruções de Walt: iriam recriar a história e fazer dela mais uma vez "A referência" (já parou pra pensar que a primeira vez que Alice usou azul foi no filme da Disney?).

 

O filme é a 50º animação da casa mas, curiosamente, não foi por isso que escolheram fazer dele um clássico dos contos de fada, como foi em "A Pequena Sereia", "A Bela e a Fera" e afins. Nos últimos anos os desenhos Disney tem se afastado dessa linha, mas "Rapunzel" traz de volta esse clima, que parece não ter saído de moda, já que até hoje nos parques, quem mais faz sucesso são mesmo as princesas.
 

E Rapunzel (dublada por Mandy Moore, de "Um Amor para Recordar") garante seu espaço no grupinho de Ariel e suas amigas. É determinada, divertida, corajosa, lindinha e ao mesmo tempo inocente, tem seu sidekick (um camaleão minúsculo e engraçadinho) e é toda charmosa.

E, Flynn, seu par romântico (dublado por Zachary Levy, da série de tv "Chuck"), é de dar inveja às suas companheiras. Olha que engraçado: ele foi elaborado por toda equipe feminina, que juntou fotos de homens ideais (será q Robert tbm tá nessa?) até chegar ao design do galã da história! 

Há uma boa dose de contemporaineidade ao filme, sem ser essas piadas a lá Shrek, que agora já ficaram óbvias. Flynn não é um príncipe, a heroína tem toda uma crise mãe-e-filha, luta para realizar seu sonho, tem uma arma (uma panela! Não subestime a panela!!!)... mas claro que tudo dentro dos padrões de filmes Disney. 

 

Fezinha